Autor: F. Alexandre Hecker
A obra volta à década de 1940 para contar a história do socialismo democrático no Brasil, que buscava, à altura, diferenciar-se de outros grupos no âmbito das esquerdas, como, por exemplo, trabalhistas, trotskistas e leninistas. Pontua-se, ainda, que o autor também leva sua análise às décadas seguintes, abarcando os períodos da Ditadura Militar (1964 – 1985) e da Nova República, ou seja, posterior a 1985. Por fim, Hecker entende a cidade do Rio de Janeiro como centro produtor e difusor da proposta, inclusive pela condição de capital do Brasil que a acompanhou durante boa parte da História do Brasil.
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Autor: João Paulo Pimenta
O historiador e professor da USP João Paulo Pimenta aborda com linguagem leve e acessível, porém com capacidade analítica de quem pesquisa a História do Brasil, o processo de formação do Estado Nacional brasileiro. Os campos político, econômico e cultural são trabalhados no livro, no qual o pesquisador demonstra as bases da nacionalidade brasileira, trabalhando com fontes do século XIX. Debruça-se sobre processos históricos, fatos e escritos, revoltas superestimadas e posições desconsideradas, criando um painel rico, complexo e multicolorido.
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Organizadores: Profs. Drs. Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky
Com textos leves, claros e objetivos, o livro oferece ao seu leitor material de qualidade, que proporciona análise e reflexão sobre a História e os muitos desafios de lidar com o seu conteúdo, seja, por exemplo, ao aplicá-lo em sala de aula, seja no cotidiano dos professores e alunos, que estão inseridos em uma sociedade que sofre com a constante proliferação de informações que se valem, muitas das vezes, da disciplina para fins políticos.
Deste modo, análises de questões extremamente atuais estão na publicação, como as fake news, negacionismos, interpretações anacrônicas, dentre outros problemas que atingem as diversas áreas do saber, de modo geral, e a História, que é o campo que o livro dedica-se.
A publicação oferece uma gama de insights a pesquisadores e professores de História, bem como aos leitores que gostam do referido campo do conhecimento. A qualidade das reflexões propostas no livro ultrapassam a História, podendo, inclusive, ser aplicadas a outras ciências. Em suma, a sua leitura é indispensável e saborosa.
Autora: Prof.ª Dr.ª Marcela Ternavasio
A obra analisa com erudição e escrita super-agradável o período de 1814 a 1820, trazendo, ainda, novas reflexões sobre vários fatos do referido recorte temporal: o absolutismo de Fernando VII e seus impactos nos dois lados do Atlântico, a conexão entre o Brasil e o Prata e as independências das Américas.
Assim, os jogos envolvendo a política e a diplomacia no mundo ibero-americano, com especial destaque para o que a autora define como corredor luso-hispano-criollo (formado pelas conexões entre o Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos Aires), são analisados na obra, que, a seu turno, é fundamental para aqueles que desejam ampliar o seu conhecimento sobre as primeiras décadas do século XIX.
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Autora: Hilda Sabato
Com uma trajetória acadêmica dedicada à história da Argentina e da América Latina do século XIX, Hilda Sábato brinda o público com a sua mais nova obra, “Repúblicas del Nuevo Mundo: el experimento político latinoamericano del siglo XIX”, obra que, com certeza, é um grande contributo para a História das Américas. Vale adquirir.
Por fim, assista à entrevista que a Profa. Dra. Hilda Sábato concedeu à Revista Tema Livre (IGTV) clicando aqui.
Autora: Marissa Gorberg
Editado pela FGV, o livro volta aos “loucos anos de 1920” através das caricaturas do paulistano Benedito Carneiro Bastos Barreto, o Belmonte (1896 – 1947). Além de bem humoradas, as charges trazem a cultura de uma época, permitindo uma série de análises para o historiador. Também podem retratar de forma divertida os fatos políticos e econômicos de um período histórico.
Fruto da tese de doutorado de Marissa Gorberg defendida no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o livro traz uma análise refinada da década de 1920 a partir da obra de Belmonte, sendo, ainda um belíssimo trabalho gráfico da Editora FGV. Leitura obrigatória para os historiadores que querem entender melhor a sociedade do período, bem como para o público não-historiador, mas que quer saber mais da história do Brasil.
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Autor: Vitor Izecksohn
O livro faz uma introdução à história dos Estados Unidos no período central para o processo de formação do Estado Nacional naquela república. O conteúdo cobre desde a independência, passando pela ratificação da Constituição federal, os primeiros governos republicanos, a guinada democrática, a crise federativa, a Guerra Civil e a Reconstrução no pós-guerra. São analisadas ideias e instituições, destacando-se o papel da escravidão negra na construção do ideal republicano. Por fim, o livro trata dos diferentes sistemas partidários, a ampliação da franquia eleitoral e a relação entre os partidos políticos e o Estado.
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O livro organizado por Edmar Bacha, José Murilo de Carvalho, Joaquim Falcão, Marcelo Trindade, Pedro Malan e Simon Schwartzman conta a história da Républica do Brasil desde o seu início, em 1889, até o ano de 2019. Sob óticas diversas (entre os autores há economistas, historiadores, cientistas políticos e advogados) cada capítulo foi escrito por autores de renome no seu objeto de pesquisa. Incluem-se aí os historiadores da UFRJ Marieta de Moraes Ferreira, Carlos Fico e José Murilo de Carvalho, a cientista política Maria Celina D´Araujo (CPDOC/FGV), o ministro do STF Luís Roberto Barroso e os economistas Pedro Malan e Armínio Fraga, ex-professores da PUC-Rio.
A publicação é dividida por períodos de 10 anos e possui três textos elaborados por diferentes autores de distintas áreas: um sobre sociedade e política, outro sobre Estado e direito e mais um sobre governo e economia. O primeiro capítulo do livro inicia-se em 1889, terminando em 2019, trazendo, inclusive, os desafios que terão que ser enfrentados pelo país, como, por exemplo, o crescimento baixo da economia, o envelhecimento da população e a baixa produtividade do Brasil. No desenvolvimento dos capítulos há menção a todas as fases da República (seus períodos democráticos e ditatoriais, os de crescimento e os de recessão).
O livro é um grande mosaico em que o leitor, através dos diversos autores e das perspectivas diferentes, entende a construção da República do Brasil.
Organizadores: Profs. Drs. Carlos Gabriel Guimarães e Luiz Fernando Saraiva.
A publicação da Editora da UFF contribui para a historiografia financeira do Brasil e da América Latina, abarcando tópicos como os atores financeiros do período estudado, formas de empréstimos e instituições bancárias, dentre uma série de outros fatores. O livro abarca do período colonial ao republicano, contando, ainda, com autores brasileiros e estrangeiros.
Organizadores: Profs. Drs. Walter Rossa e Margarida Calafate Ribeiro.
A publicação, que reune autores de universidades do Brasil e da Europa, como Portugal, França e Inglaterra, problematiza a questão do patrimônio e está no contexto do programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa, da Universidade de Coimbra, que editou o livro na terra de Camões. No Brasil, foi publicada pela EdUFF.
Do Brasil a Portugal, passando por Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, a presença portuguesa deixou rastros na paisagem, nos costumes e mesmo no modo de sentir, que constituem um conjunto de percepções que se chama patrimônio. Frente à marcante presença, na capa, foto da Igreja de São Francisco Xavier, em estilo colonial, na cidade de Niterói.
Organizadores: Profs. Drs. João Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa.
Livro fundamental para entender a História do Brasil, os três volumes reúnem estudos sobre o período de 1500-1808, desde as descobertas portuguesas até o estabelecimento da família real portuguesa no Rio de Janeiro. Devido à sua pluralidade, a coleção não visa somente o público universitário, mas, também, os leitores interessados e curiosos sobre a nossa história. Os artigos pretendem suprir uma grave deficiência na produção acadêmica que, por vezes, se mostra avessa às obras de divulgação. Estão aqui reunidas as principais tendências da pesquisa histórica nos últimos 20 anos. Por fim, a obra foi vencedora do prêmio Jabuti 2015 na categoria Ciências Humanas.
Autor(a): Profª. Drª. Marieta De Moraes Ferreira (UFRJ/FGV)
Qual o papel social dos historiadores? Qual a importância da história universitária e da formação dos professores dessa disciplina? Neste livro, Marieta de Moraes Ferreira reflete sobre a trajetória dos cursos universitários de história do Rio de Janeiro (1935-1965) e apresenta os depoimentos de diferentes gerações de professores de história, como Francisco Falcon, Cybelle de Ipanema, Miridan Falci, Clóvis Dottori, Neyde Theml, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Ilmar Mattos, Arno Wehling, entre outros.
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Autor: Prof. Dr. Gabriel Oddone Paris (Profesor Titular en Universidad de la República)
El libro está organizado en tres partes. La parte I presenta evidencia de Uruguay registra un prolongado proceso de deterioro económico que inicia en algún momento del siglo XX. Según se verá, el “declive” de Uruguay está caracterizado por tres hechos estilizados: el crecimiento de largo plazo es extraordinariamente pobre, las fluctuaciones cíclicas son comparativamente profundas y el crecimiento económico ha estado predominantemente explicado por un uso más intensivo de los factores productivos antes que por una mayor eficiencia en su utilización.
La parte II describe la naturaleza de las restricciones externas que el país ha enfrentado durante el siglo XX y analiza su influencia sobre las orientaciones de la política que predominaron durante el período del declive. Finalmente la parte III está dedicada a responder la pregunta: ¿qué papel tuvieron las instituciones y las políticas en el declive de Uruguay en la segunda mitad del siglo XX?
Organizadores: Prof. Dr. Fernando Catroga (Universidade de Coimbra), Profª. Drª. Francisca L. Nogueira de Azevedo (PPGHIS/UFRJ) e Profª. Drª. Jacqueline Hermann (PPGHIS/UFRJ)
Este livro reúne ensaios de professores brasileiros e portugueses que analisam, com diferentes enfoques, a profunda crise de paradigmas que atravessou o século XVIII e buscou variadas formas de acomodação ao longo dos séculos XIX e XX.
Além do intercâmbio e da colaboração entre pesquisadores brasileiros e portugueses, o diálogo historiográfico então estimulado permitiu um raro exercício de balanço e análise crítica a partir do recorte temático deste projeto, cujos resultados seguem impressos nos 12 textos que compõem esta coletânea, que estão divididos entre a “Escrita da história” e as “Culturas políticas”.
Prof. Dr. João Fragoso (PPGHIS/UFRJ) e Prof. Dr. Antonio Carlos Jucá de Sampaio (PPGHIS/UFRJ)
A obra tem por objeto o poder local no império português. Sua abordagem busca analisar a dupla dimensão de que este poder se revestia; por um lado, lócus de reprodução das hierarquias sociais costumeiras controlado pela elite. Por outro, veículo de comunicação e negociação desta mesma elite com a coroa. Tal análise parte da compreensão da monarquia portuguesa como uma monarquia corporativa, na qual o poder encontrava-se partilhado entre diversos atores. Nesta concepção, o poder local não é uma derivação do poder central mas, pelo contrário, fortemente independente, dotado de esferas própria de atuação e de legitimidade. Para analisar as formas concretas através das quais esse poder local se manifesta, este trabalho debruça-se sobre diversas regiões da América e da África, buscando traçar um panorama tão geral quanto possível da governança da terra.
Autor (a): Prof.ª Dr.ª María Verónica Secreto (PPGH/UFF)
A historiadora parte da ideia de que a abundância relativa de terras, no Oeste Paulista e no Sudeste da província de Buenos Aires, contribuiu fortemente para gerar um tipo específico de sociedade, na segunda metade do século XIX. Àquela época, as grandes extensões de terra foram incorporadas à produção para responder à demanda gerada pelo mundo industrializado: algodão dos Estados Unidos, café da Venezuela e do Brasil, lã dos pampas argentinos etc. Geograficamente, as planícies norte-americanas, os pampas sul-americanos e as estepes do sul da Rússia e da Hungria eram semelhantes; por esse motivo todas desenvolveram o mesmo tipo de agricultura, a dos cereais, mas do ponto de vista político, social e legal havia grandes diferenças. Este livro da Editora da UFF – através da comparação entre duas regiões incorporadas ao sistema mundial nesse período – tenta em grande medida explicar essas diferenças.
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Organizadores: Profª. Drª. Célia Cristina da Silva Tavares (PPGHS/UERJ) e Prof. Dr. Rogério de Oliveira Ribas (PPGH/UFF)
O livro que apresenta tendência historiográfica brasileira é dividido em cinco partes, que, a seu turno, são subdivididas em uma variedade significativa de capítulos. A primeira parte, a cargo da Prof.ª Dr.ª Georgina Silva dos Santos (UFF), contém artigos acerca de aspectos religiosos da igreja de Roma, mais especificamente a envolver clérigos e missionários. Também a envolver o catolicismo de outrora, mais especificamente a Inquisição, e sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Daniela Buono Calainho (UERJ), está a segunda parte da publicação. A seguinte, “Gênero e categoria de cor” é comandada pela Prof.ª Dr.ª Sheila de Castro Faria (UFF), a quinta, “Política e projeção social”, pelo Prof. Dr. Luciano Figueiredo (UFF) e a última parte, “Mercês e graças régias”, pelo Prof. Dr. Rodrigo Bentes Monteiro (UFF).
Dentre os capítulos do livro e abarcar as diversas linhas da publicação, áreas do Império português e temporalidades, temos, por exemplo, textos como o do Prof. Dr. Fábio Ferreira (UFF), intitulado “A participação de índios e negros no exército português: o caso da Cisplatina”, o do Prof. Dr. Jorge Victor de Araújo Souza (UFRJ), “’Aqueles que são bem nascidos têm pouca chance de degenerar’: Aspectos hierárquicos em um mosteiro do Rio de Janeiro (séculos XVII-XVIII)” e o da Prof.ª Dr.ª Carolina Chaves Ferro (BN), “Homens de negócios e sua ascensão social na Bahia da segunda metade do século XVIII”. Verifica-se, a partir dos exemplos e sempre com questões concernentes às hierarquias sociais em perspectiva, capítulos que analisam, por exemplo, o exército e o aspecto racial, os sacerdotes e a estrutura religiosa e os comerciantes e as relações sociais em uma das principais praças comerciais do Império luso. Assim, a abarcar o mosaico que constituía o Império português, a publicação reconstitui suas múltiplas facetas, bem como traz ao leitor uma gama de capítulos que apresentam a atual tendência historiográfica do país.
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