Entende-se como o período contemporâneo o posterior a 1789 (Revolução Francesa). Desde acontecimentos históricos recentes, como o 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, até os desdobramentos, na França, da mencionada revolução, com o estabelecimento da República e as execuções de Luís XVI e Maria Antonieta, em 1793, fazem parte do período em questão.
Um importante ponto a destacar-se é a ascensão do militar Napoleão Bonaparte, ainda na década de 1790, que resultou na sua transformação em Imperador dos Franceses. Posteriormente, Bonaparte inicia uma política de expansão territorial, com ações em pontos distintos, como Egito, Rússia e Portugal (inclusive, por esse fator, a família real portuguesa emigrou para o Brasil).
Após a queda de Napoleão Bonaparte, em 1815, no Congresso de Viena, busca-se discutir o futuro europeu, a englobar questões como acordos de paz, delimitação de fronteiras, que foram embaralhadas pelas conquistas de Napoleão, e quem assumiria o comando de países que apoiaram o antigo Imperador. Participaram do Congresso Inglaterra, Rússia, Prússia, Áustria, Suécia, Espanha e Portugal, mas, os grandes condutores das reuniões foram os quatro reinos citados. Apesar de Napoleão, a França atuou em Viena, pois voltou a reinar em Paris a casa de Bourbon – deposta pela Revolução francesa.
Também dentro da variedade de discussões do Congresso, havia a abolição do tráfico de escravos, campanha encabeçada pela Inglaterra. Porém, o fim do desumano comércio não interessava a diversos reinos europeus, como, por exemplo, os ibéricos. Se adotada, a extinção total do tráfico afetaria áreas como o Brasil e Angola, localidades que suas respectivas economias estavam intimamente vinculadas à infame mercantilização de pessoas. Após entendimentos políticos, houve a proibição do tráfico acima da linha do Equador, porém, os grandes portos do Brasil podiam continuar a receber cativos e grande parte da África lusa a exportá-los.
Outro importante fato histórico que abalou a Europa do primeiro quarto do século XIX e refletiu significativamente no Brasil foram os movimentos liberais, que eclodiram em áreas como a Grécia, a Espanha, a Península Itálica e Portugal, com a designada Revolução Liberal do Porto. Em linhas gerais, os revoltosos reivindicavam um parlamento e a elaboração de uma Constituição.
No âmbito econômico, não se pode deixar de mencionar a projeção, em escala global, da Inglaterra.

 

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