A República, no Brasil, foi instalada a partir de um golpe de Estado, que ocorreu no dia 15 de novembro de 1889, a partir de proclamação do marechal Deodoro da Fonseca no Campo de Santana (atual Praça da República), no centro do Rio de Janeiro. Grosso modo, desejavam o fim do Império vários setores sociais, em especial o exército, partes da classe média e grandes proprietários rurais.

Após o golpe, Pedro II e sua família tiveram que abandonar o país, tendo que exilar-se na Europa. Como primeiro presidente o Brasil teve Deodoro da Fonseca. Sob a sua presidência houve a primeira carta magna republicana, a Constituição de 1891.

No âmbito econômico, Rui Barbosa foi o ministro da Fazenda de Deodoro, sendo grande marca dessa gestão o chamado encilhamento, que, buscando estimular a criação de industrias no Brasil, acabou por gerar um grande movimento especulatório. A ampla emissão de crédito imobiliário aumentou a inflação. Várias organizações foram criadas para a obtenção de dinheiro público e, muitas das que faliram, continuaram a ter suas ações vendidas na bolsa de valores, gerando uma grande crise econômica. 

Em um contexto conturbado, Deodoro não encerrou o seu mandato, tendo sido substituído por Floriano Peixoto. Há autores que designam o período dos dois primeiros presidentes, ambos militares, como República da Espada (1889 – 1894).

No tocante a periodizações  e suas respectivas designações, há nomenclaturas como República Velha, República Oligarca ou Primeira República para o período de 1889 a 1930. Dentre uma multiplicidade de acontecimentos do período, pode-se mencionar, por exemplo, a importação de costumes franceses para o Brasil, que influenciou a moda, o vocabulário e a arquitetura nacionais, tendo como grande exemplo a remodelação do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, bem como a intervenção no espaço público de outras cidades, como Porto Alegre, Recife e Manaus, na chamada Belle Époque brasileira.

Além do exposto, sobre a Primeira República, mencionam-se as greves operárias que ocorreram no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo as mais destacadas pela historiografias as do final da década de 1910. Nesse contexto surge o seguro obrigatório de acidentes de trabalho (Decreto nº 3.724 de 15 de janeiro de 1919) e a Lei Elói Chaves, de 1923, que cria as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs).

Sucintamente, sobre a década de 1920, essa década foi palco das Revoltas Tenentistas; da criação do PCB, da quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, que teve conseqüências na economia mundial, inclusive na brasileira, da cisão entre as oligarquias estaduais, a colocar de um lado Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba, e do outro, São Paulo, e que possibilitou a ascenção de Getúlio Vargas ao poder.

 

Era Vargas (1930 – 1945)

Os quinze anos que o presidente gaúcho comandou o executivo federal podem ser divididos da seguine forma:

 

Governo Provisório (1930–1934)

 

 

Governo Constitucional (1934–1937)

 

 

Estado Novo (1937–1945)

 

 

República Nova, República de 46 ou Quarta República Brasileira  (1946 – 1964)

 

 

Regime Militar (1964 – 1985)

 

 

Nova República (a partir de 1985)

 

 

 

 

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