Tag Archives: ensino superior

Prêmio Rio Nogueira: ação na UFF incentiva alunos

Niterói, 17 de outubro de 2022.

Da Redação

 

A Coordenação do Curso de Graduação em Ciências Atuariais da Universidade Federal Fluminense (UFF) realizou, no último dia 26 de agosto de 2022, a cerimônia para a entrega do Prêmio Rio Nogueira a seus egressos e formandos. A premiação objetiva estimular o corpo discente no seu desenvolvimento acadêmico ao longo do curso e é concedida aos três alunos formados em cada período que conquistaram o melhor Coeficiente de Rendimento (CR). Para evitar uma competição que possa ser prejudicial aos estudantes, a coordenação só informa o resultado na semana anterior à entrega da premiação.

 

Prêmio Rio Nogueira: a logo do curso de Ciências Atuariais da UFF feita em acrílico

 


Obtido por meio da aplicação de uma fórmula, conforme estabelecido pela UFF, o CR expressa o aproveitamento escolar do aluno e é calculado com base nas notas finais alcançadas pelo estudante em todas as disciplinas cursadas desde o seu ingresso no curso.


O evento ocorre desde 2016, mas, em razão da pandemia, esteve suspenso nos últimos dois anos. Com o retorno às atividades de forma totalmente presencial no segundo semestre de 2022, a cerimônia contemplou alunos que se formaram em 2019, 2020 e 2021. Além dos egressos, a entrega do prêmio contou com a participação de professores, de alunos de diversos períodos e de familiares dos premiados.

 

 Foto da cerimônia, que aconteceu no Campus do Valonguinho

 


À altura, diversos ex-alunos contaram aos presentes um pouco de suas trajetórias de vida, estudantil e profissional, envolvendo aspectos como a descoberta das Ciências Atuariais, a decisão por cursar essa graduação, o esforço necessário para formar-se em uma instituição de excelência e em um curso difícil, que envolve aspectos quantitativos e qualitativos.

 

Egressos, discentes, familiares e professores na cerimônia de entrega do prêmio

 


Formado em 2019/2, o atuário João Antônio Petito disse ao público, ao receber a sua premiação, que “eu vi a entrega do prêmio como calouro e naquele dia falei com um colega meu, a gente vai ganhar esse troféu ao final da faculdade. Vamos estudar bastante para conseguir. E conseguimos com bastante esforço e dedicação. Hoje estamos no mercado e o que eu posso dizer é que essa faculdade é uma família, todo mundo aqui aprende junto, estudamos juntos, todo mundo se ajuda… esse é um diferencial do nosso curso, todo mundo anda junto! Aos calouros, espero que daqui a alguns anos vocês estejam aqui recebendo o prêmio!”

 

Fábio Ferreira, professor do curso, e o atuário Jonathas Cordeiro.

 

O atuário Jonathas Cordeiro, que concluiu sua graduação em 2020/1, ao receber o prêmio, falou aos presentes que “o curso é difícil, mas vivi aqui momentos de grande aprendizagem. Ao longo do tempo, fiz vários amigos, participei de projeto de extensão, meu primeiro estágio foi na coordenação, quer dizer, a minha primeira chance profissional foi aqui na própria UFF. Sou grato pelas oportunidades que tive aqui no curso e é muita alegria estar aqui, hoje, recebendo esse prêmio” e, aos discentes presentes, orientou-lhes “aproveitem o curso, aproveitem essa carreira linda que é a Atuária, que só tem a crescer nos próximos anos!”

 

O coordenador do curso, Carlos Campello, em conversa com o público presente

 

Sobre a cerimônia de entrega, o coordenador do curso, Carlos Campello, observa que “A entrega do prêmio é sempre uma cerimônia aguardada pelos alunos e a presença de familiares mostra a importância da família na conquista de cada discente. Vale destacar que todos os alunos que receberam o prêmio estão empregados, o que demonstra o reconhecimento da qualidade do curso. Além disso, observa-se que muitos dos premiados ressaltaram na cerimônia a integração entre o corpo docente, questão sempre estimulada pela coordenação do curso”


A trajetória de Rio Nogueira

Rio Nogueira em foto que faz parte do acervo do MAST.

O personagem que dá título à premiação nasceu em 7 de dezembro de 1922 no então Distrito Federal, ou seja, na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente em Vila Isabel. Estudou no Colégio Pedro II e graduou-se, em 1942, em Matemática, na Universidade do Brasil (UB), hoje UFRJ. Posteriormente, em 1948, Rio Nogueira concluiu sua formação em Engenharia Civil na mesma instituição. 


Como professor, Nogueira ingressou na UB em 1944 e, ao longo de sua trajetória, lecionou na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Escola Nacional de Ciências Políticas e Econômicas, vinculada ao IBGE, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) e na Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE).

Em 1949, Rio Nogueira recebeu o título de Doutor em Matemática pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural (atual UFRRJ), pois defendeu tese como requisito para o concurso para Professor Catedrático. Em 1963, apresentou nova tese para ingressar na cátedra de “Complementos da Matemática – Matemática Financeira” da atual UFRJ.


No mesmo ano, o docente participou da fundação da Serviços Técnicos de Estatística e Atuária (STEA), organização responsável pela criação de diversos fundos de pensão nas décadas de 1970 e 80, como, por exemplo, a Fundação Petrobras de Seguridade Social (PETROS), a Fundação da Vale do Rio Doce de Seguridade Social (VALIA) e o Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (POSTALIS), dentre outros. Também no âmbito da previdência, Rio Nogueira atuou junto a governos de diversos estados de Norte a Sul do Brasil, como, por exemplo, no do Ceará, no de Santa Catarina e no da extinta Guanabara, além de municípios como Salvador, Taubaté e Campo Grande.


Rio Nogueira exerceu, ainda, o ofício de Atuário no Ministério do Trabalho, no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Estivadores e Transportes de Cargas (IAPETC) e no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), dentre outras organizações, e participou de diversas comissões governamentais em assuntos nas áreas de economia, previdência e cálculo atuarial. 


Por sua destacada atuação, foi reconhecido, em 1974, pelo Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), como Atuário, tendo sido, logo em seguida, empossado como presidente da organização por dois mandatos. Ainda no âmbito das instituições classistas, Nogueira atuou na Associação Interamericana de Atuários de Seguridade Social, na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), no Istituto Italiano Degli Attuari, na Associação Brasileira de Previdência Privada (ABRAPP) e na Association Actuarielle Internationalle.


Contribuiu, ainda, para o desenvolvimento e divulgação do conhecimento no campo atuarial através da realização de livros e artigos. Também recebeu diversos prêmios e homenagens em vida e postumamente pela sua contribuição no desenvolvimento da área das Ciências Atuariais. Faleceu no Rio de Janeiro em 29 de maio de 2005.

 

Saiba mais sobre as Ciências Atuariais:

 

  • Vídeos:

 

Debate Tema Livre: edição 001 – O que são as Ciências Atuáriais?

 

https://youtube.com/live/A9rFCQ6QB2s

 

 

 

 

Debate Tema Livre: edição 002 – Uma conversa sobre as Ciências Atuariais.

 

 

https://youtube.com/live/cqH6-GgQ2F4

 

 

 

 

 

Leia mais notícias sobre "Temas Atuariais" na Revista Tema Livre clicando em:

 

 

– O mercado actuarial e a falta de profissionais qualificados

 

 

– Ranking: conheça as 13 profissões mais difíceis de explicar e veja qual a posição do "atuário"

 

 

– Ciências Atuariais está entre as três carreiras que pagam melhor aos seus estagiários

 

 

Acesse a seção "TEMAS ATUARIAIS" clicando aqui.

 

 

 

Se inscreva no canal da revistatemalivre.com no YouTube clicando no link a seguir:

https://youtube.com/revistatemalivre

 

 

Voltar à página inicial

 

 

 

 

Universidade de Buenos Aires é incluída na lista UCAP da Society of Actuaries

Niterói, 06 de junho de 2022

 

Por Federico Tassara
Atuário Sênior da Munich Re (Sul da Europa e América Latina) | Presidente do Comitê Latino-americano da Society of Actuaries.

 

Tradução Fábio Ferreira
Professor Associado da Universidade Federal Fluminense (UFF) | Filiado à Society of Actuaries.

 

Na última semana, o curso de Ciências Atuariais da Universidade de Buenos Aires foi incluído na lista UCAP da Society of Actuaries (SOA) na categoria Advanced Program. É a primeira vez que uma universidade da América Latina é alçada à mencionada categoria e, ao menos até o momento, também é a única de língua espanhola a compor o referido grupo.

O reconhecimento implica que seu plano de estudos inclui o conteúdo completo de pelo menos quatro exames da SOA, inclusive os avançados de vida/gerais, e todos os VEE que são requeridos para a credencial ASA (Estatística, Economia e Contabilidade).

A designação implica em benefícios para os estudantes do curso no acesso a livros, eventos e exames da SOA.

 

O que são, para os atuários, as Universidades UCAPs?

A SOA apoia a formação de atuários no âmbito universitário, construindo e fortalecendo a relação entre o meio acadêmico e o mercado de trabalho. Além disso, como um dos caminhos para a concretização do referido objetivo, a organização sediada nos Estados Unidos tem catalogada as universidades que oferecem formação atuarial ao redor do mundo, que cumpram, a seu turno, determinados requisitos acadêmicos que estejam em sintonia com as ementas dos exames da SOA. Estas universidades são denominadas Universidades e Colleges com Programas Atuariais (do inglês, Universities & Colleges with Actuarial Programs, ou seja, UCAPs).
Esta designação serve como orientação para os estudantes que buscam formação acadêmica na área de Ciências Atuariais. Para uma universidade fazer parte da lista UCAP, a instituição deve manter a oferta de cursos para pelo menos dois exames da SOA e ter cursos aprovados para ao menos um exame VEE.

 

Existem três categorias UCAP:

 

UCAP – Currículo Introdutório (UCAP-IC): deve oferecer o curso durante ao menos dois exames preliminares da SOA e ter cursos aprovados para ao menos uma área temática do VEE.

 

UCAP – Currículo Avançado (UCAP-AC): deve haver o oferecimento do curso para pelo menos quatro exames preliminares da SOA, sendo que um dos quais deve ser o Exame LTAM ou o Exame STAM e cursos aprovados para todas as áreas temáticas de Validação por Experiencia Educativa (VEE).

 

Centros de Excelência Atuarial (CAE): os CAE são o nível mais alto de reconhecimento que a SOA oferece às universidades. Devem ter requisitos específicos relacionados à graduação, currículo, o número de pós-graduados, composição do corpo docente, qualidade da pós-graduação, integração acadêmica, conexão com a indústria e a pesquisa/bolsa. 

 

Confira a lista completa de Universidades UCAP:

https://www.soa.org/institutions/

 

 

Saiba mais sobre "Temas Atuariais":

 

– No canal da revistatemalivre.com no YouTube: "O que são as Ciências Atuariais?" Debate Tema Livre (Edição 001/Estreia)

 

 

 

– No canal do Saber em Movimento (Depto de Ciências Atuariais e Finanças/UFF) no YouTube: "Certificaciones Actuariales Internacionales: la profesión actuarial alrededor del mundo".

 

 

 

 

 

Leia mais notícias sobre "Temas Atuariais" na Revista Tema Livre clicando em:

 

 

O mercado actuarial e a falta de profissionais qualificados

 

 

– Ranking: conheça as 13 profissões mais difíceis de explicar e veja qual a posição do "atuário"

 

 

– Ciências Atuariais está entre as três carreiras que pagam melhor aos seus estagiários

 

 

Acesse a seção "TEMAS ATUARIAIS" clicando aqui.

 

 

 

Voltar à página inicial

 

 

 

UFRJ é a melhor universidade federal do Brasil, avalia ranking britânico

QS Latin America 2022 avaliou as 416 melhores universidades da América Latina 

A UFRJ é a melhor universidade federal do país. A avaliação é do QS Latin America 2022, um dos mais respeitados rankings acadêmicos. O estudo, publicado no dia 25/8, foi produzido pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). Nessa 11ª edição do ranking, 416 instituições da América Latina foram avaliadas. Na região latino-americana, a UFRJ ficou em nono lugar pela quarta vez consecutiva.

 

Segundo a reitora Denise Pires de Carvalho, é preciso mais investimento do governo federal na UFRJ para avanço da instituição.

 

“Foi com muita satisfação que recebi a notícia de que nós nos mantivemos neste ranking como a primeira universidade federal do Brasil em qualidade, e isso apesar dos cortes orçamentários que as universidades federais vêm sofrendo. Considerando todo o enfrentamento dessa crise sanitária – que, por enquanto, é a maior deste século –, mantermo-nos nesta posição no ranking é uma boa notícia, embora o que nós todos desejamos seja que possamos avançar: melhorar e ficar entre as primeiras da América Latina. As universidades federais brasileiras têm essa capacidade, têm essa pujança. Se o orçamento for recomposto, nós conseguiremos continuar nesse projeto de desenvolvimento do Brasil, que foi, nos últimos anos, estancado pelos cortes orçamentários, pela crise econômica, que não preservou essas instituições de Estado que deveriam ser preservadas de cortes orçamentários, porque, na verdade, o investimento em educação garante a maior geração de emprego e renda para todos os países que investem nessa área. Aguardamos a recomposição orçamentária, esperamos o respeito e o fortalecimento das nossas instituições para que possamos avançar nos rankings e ficar entre as primeiras da América Latina. Esse é um sonho que precisa se tornar realidade”, destaca.

 

A média da UFRJ na pesquisa foi de 91 pontos, de um total de 100. Ao todo, oito quesitos foram avaliados:

 

  • rede de pesquisa internacional;
  • publicações por faculdade;
  • quantidade de professores com doutorado;
  • impacto na internet;
  • citações por artigo;
  • artigos por faculdade;
  • reputação acadêmica;
  • reputação entre empregadores.

 

A Universidade teve nota máxima em dois indicadores: impacto na internet e quantidade de professores com doutorado.

 

Entre as 95 universidades brasileiras classificadas, três aparecem entre as dez melhores da América Latina − além da UFRJ, a Universidade de São Paulo (USP), que ficou na segunda posição, atrás apenas da Pontifícia Universidade Católica do Chile, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou em sétimo lugar.

 

A UFRJ

 

Foto aérea do campus Praia Vermelha em perspectiva com o Pão-de-Açúcar
Na foto aérea, o histórico campus da UFRJ na Praia Vermelha | Foto: Gabriela d’Araujo (Acervo Coordcom/UFRJ)

 

 

Maior universidade federal do Brasil, a UFRJ é a primeira instituição oficial de ensino superior do país, com atividade desde 1792 (Escola Politécnica, a sétima escola de Engenharia do mundo e a mais antiga das Américas) e organizada como universidade em 1920. Presença registrada nas 15 melhores posições dos mais diversos rankings acadêmicos na América Latina, a instituição conta, hoje, com 172 cursos presenciais de graduação, 4 de graduação a distância, 315 de especialização e 224 programas de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado).

 

Segundo o Ranking Universitário Folha, a UFRJ é a universidade mais inovadora do país, o que também se deve à sua pluralidade: seu corpo social é composto por mais de 65 mil estudantes (anualmente, 5 mil se formam todo ano na graduação e 2,6 mil dissertações e teses são produzidas), 4 mil docentes (9 em cada 10 têm doutorado), 3,7 mil técnicos-administrativos atuantes nos hospitais da UFRJ e 5,6 mil nas demais unidades.

 

A Universidade tem estrutura similar à de um município de médio porte. Antes da pandemia de  COVID-19, a Cidade Universitária, campus principal, tinha circulação diária de cerca de 100 mil pessoas. Compatível com o seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país, a UFRJ formou uma sucessão de ex-alunos notáveis, como Osvaldo Aranha, indicado ao Prêmio Nobel da Paz; os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector; o arquiteto Oscar Niemeyer; os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas; os jornalistas Fátima Bernardes e Ali Kamel e o matemático Artur Ávila, primeiro latino-americano a receber a Medalha Fields, oferecida a matemáticos com até 40 anos e equivalente ao Prêmio Nobel. Quarta instituição que mais produz ciência no Brasil, a UFRJ possui dois campi fora da capital fluminense: um em Macaé e outro em Duque de Caxias. Com projetos de ponta nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo 9 hospitais universitários, 13 museus, 1.450 laboratórios, 45 bibliotecas e um Parque Tecnológico de 350 mil metros quadrados, com startups e empresas de protagonismo nacional e internacional.

 

Texto: Victor França.

Fonte: ufrj.br

 

A Pesquisa no Brasil

Assista ao bate-papo ente os Profs. Drs. Fábio Ferreira (UFF) e Pedro Demo (Emérito da UnB) sobre a pesquisa no Brasil e suas implicações na sociedade brasileira contemporânea. 

 

 

 

 

Se inscreva no nosso canal do YouTube:

https://www.youtube.com/revistatemalivre?sub_confirmation=1

 

Leia artigos acadêmicos disponíveis na Revista Tema Livre sobre a Cisplatina clicando aqui.

 

Escute os podcasts da Revista Tema Livre clicando aqui.

 

Voltar ao início do site

 

Universidades públicas lideram ranking brasileiro de patentes

A UFMG é a líder brasileira no registro de patentes.

O ranking brasileiro de patentes é liderado por universidades públicas. Entre 2014 e 2019, dos 25 maiores depositantes de produtos ou serviços, 19 são instituições de educação superior públicas. Os dados são do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável por esses registros.

Entre os destaques estão as Universidades Federais da Paraíba, de Minas Gerais, de Campina Grande e a Universidade de São Paulo.

A patente garante exclusividade a algum produto ou serviço por um determinado tempo a uma empresa, instituição de ensino ou pessoa física. Os critérios para ter esse direito são a inovação e que a invenção possa ser industrializada.

Felipe Augusto Oliveira, coordenador geral de disseminação para inovação do INPI, destaca que além de proteger as pesquisas e produtos, é importante enxergar esses pesquisadores como empreendedores tecnológicos.

“As universidades ao longo do tempo, principalmente após a promulgação da Lei de Inovação, em 2004, vêm adquirindo conhecimento e enxergando a importância estratégica de não apenas publicar seus artigos, mas também proteger essas invenções através de direitos de propriedade intelectual”, afirmou.

Segundo Felipe Augusto Oliveira, as empresas brasileiras também precisam investir nesses depósitos de patentes.

“Então esse é o grande desafio brasileiro, que não apenas as universidades apareçam bem nesse ranking, mas também a gente comece a ter uma participação mais efetiva das empresas brasileiras, principalmente as nacionais, com relação a enxergar o valor do uso da propriedade intelectual para a alavancagem de negócio, de melhoria na competitividade não só no mercado brasileiro, mas em mercados internacionais”, concluiu.

Diferente do Brasil, em países como Estados Unidos, China, Coreia do Sul, e Dinamarca, os líderes do ranking de patentes são as empresas privadas.

 

Por Larissa Lousrhania (Estagiária da Rádio Nacional) com supervisão de Sheily Noleto.

Fonte: Empresa Brasil de Comunicação (EBC) 

 

 

Assista ao bate-papo ente os Profs. Drs. Fábio Ferreira (UFF) e Pedro Demo (Emérito da UnB) sobre a pesquisa no Brasil e suas implicações na sociedade brasileira contemporânea. 

 

 

 

 

Se inscreva no nosso canal do YouTube:

https://www.youtube.com/revistatemalivre?sub_confirmation=1

 

Leia artigos acadêmicos disponíveis na Revista Tema Livre sobre a Cisplatina clicando aqui.

 

Escute os podcasts da Revista Tema Livre clicando aqui.

 

Voltar ao início do site

 

 

Uerj marca presença entre as dez melhores universidades brasileiras, segundo ranking internacional


O ranking publicado nesta segunda-feira (26/4) pelo Center for World University Rankings (CWUR) situa a Uerj entre as top ten universidades brasileiras: é a oitava do país e ocupa a 13ª posição na América Latina e Caribe. Na listagem geral das 2 mil instituições mais bem avaliadas, de um total de 20 mil em 60 países, a Uerj aparece em 620° lugar nesta edição 2021.

Desde que conquistou lugar na lista, a Universidade vem melhorando seu desempenho. Em 2014, era a 845ª do mundo. Na última avaliação, passou para 628ª. Desta vez, subiu mais oito posições. Para o reitor Ricardo Lodi, “ser considerada a oitava melhor universidade do país é o reconhecimento do sucesso de um projeto institucional em que a inclusão social, o pluralismo e a vocação extensionista constituem elementos impulsionadores da excelência acadêmica e científica da nossa comunidade universitária”.

O ranking coloca a Uerj em ótima companhia. As outras nove universidades brasileiras mais bem posicionadas são: Universidade de São Paulo, Universidade de Campinas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual Paulista, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de São Paulo, Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Federal de Santa Catarina. 

Sediada nos Emirados Árabes Unidos, o CWUR é uma organização voltada à consultoria na área educacional que elabora, desde 2012, o ranking mundial de instituições de ensino superior. O levantamento considera aspectos como qualidade de ensino, empregabilidade dos egressos, qualidade acadêmica e desempenho em pesquisa e produção científica.

Confira o ranking completo: https://cwur.org 

 

Fonte: Diretoria de Comunicação da UERJ

 

 

Conhecimento: se inscreva no nosso canal do YouTube clicando no link a seguir: https://youtube.com/revistatemalivre

Conhecimento e cultura: ouça os podcasts revistatemalivre.com e escute entrevistas com pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do mundo clicando aqui

 

 

 

Voltar à seção notícias

 

Página inicial

 

 

 

 

 

 

 

UFRJ é a melhor federal do Brasil segundo o Ranking Universitário Folha 2019

Niterói 08 de outubro de 2019

Na última segunda-feira, 07 de outubro, foi divulgado o Ranking Universitário Folha 2019 (RUF), que trouxe a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como a melhor federal do país, com 97 pontos. Em seguida, vieram a UFMG, a UFRGS e a UFSC, respectivamente com 96,72, 95,68 e 92,58 pontos.
No âmbito das federais do Estado do Rio, após a UFRJ, vieram a UFF (86,66), a UFRRJ (72,83) e a Unirio (59,68). Em São Paulo, a UFScar (89,15) e a Unifesp (86,73) constaram entre as federais mais bem pontuadas, lembrando que o estado guarda a especificidade das suas estaduais terem pontuado mais que as instituições vinculadas à União: a USP (98,02) ficou à frente do ranking, seguida pela Unicamp (97,09) e pela Unesp (92,67). Rio e Paraná também trouxeram estaduais com pontuações de destaque: UERJ (87,81), UEL (82,12) e UEM (81,48).
Na região Nordeste, a UFPE foi a líder entre as federais, com 89,77, sendo que, logo em seguida, veio a UFC, com 89,47, e a UFBA, com 86,95. No Centro-Oeste, a UnB (91,21) liderou e, no Norte, a UFPA (78,11).
Entre as instituições privadas, a PUC gaúcha liderou com 84,31, não muito distante da carioca, que marcou 83,68 pontos. Também em terceiro lugar entre as particulares mais uma PUC, a do Paraná, com 76,88.
Ainda sobre as privadas, segundo matéria de 2018 da Revista Exame, fundos de investimentos criados pelo atual ministro Paulo Guedes e que fazem aportes em empresas da área de educação tiveram instituições que apareceram na lista. Uma das organizações apontadas pela Exame que recebem capital de fundo criado por Guedes é a Ser Educação, que, por sua vez, controla instituições como a paulista UNG, que marcou 35,67 pontos e a paraense UNAMA, com 31,39 (cerca de três vezes menos que a UnB, a UFSCAR e a UFF). As pernambucanas UNINASSAU e a Faculdade Joaquim Nabuco, a carioca UNIVERITAS e as Faculdades Integradas do Tapajós, do Pará, também vinculadas a Ser Educação, não apareceram no ranking da Folha.

 

Sobre o ranking
Criado em 2012, O RUF publicado em 2019 avaliou 197 universidades brasileiras, a valer-se de dados nacionais e internacionais, além de pesquisas de opinião do Datafolha, considerando cinco critérios: pesquisa (42% do total), ensino (32%), mercado (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%). A partir da junção desses dados, há a classificação das instituições. 

 

Voltar à seção Notícias

 

Voltar à página inicial

UFF é a Federal brasileira com maior número de alunos

Niterói, 07 de janeiro de 2019.

Da Redação.

 

Foi divulgado, no final de 2018, o censo universitário brasileiro referente ao ano anterior, ou seja, 2017. A pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) coletou dados de 2.448 Instituições de Ensino Superior (IES), sendo que 296 (12,1%) pertencem à rede pública, a incluir, nesses números, universidades federais, estaduais e municipais, bem como os CEFETs e os Institutos Federais. O censo permite a realização de uma multiplicidade de análises referentes ao ensino superior nacional, como a quantidade de professores doutores em cada Instituição de Ensino Superior, o percentual dos cursos de Educação a Distância (EaD) em território nacional e o número de graduandos de cada universidade, item que, entre as federais, a Universidade Federal Fluminense (UFF) é líder no ranking.

A UFF tem, segundo o censo, 47.254 alunos, em um universo de 1.120.804 estudantes de graduação nas 63 federais brasileiras, tendo uma fatia de 4,2% dos alunos. Em seguida, vem a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 4,0%, e, logo depois, a Universidade Federal do Pará (UFPA), com 3,5%. Em relação ao preenchimento das vagas oferecidas, a UFF tem a marca de 93%, acompanhando a média da rede pública federal, cujo índice é de 91%. Contrastando os números, o preenchimento das vagas da rede privada é de 32% e a nacional é de 36%. Quando o quesito é a relação candidatos por vaga, a UFF tem 15,9, proporção próxima das demais federais, que, juntas, tem 15,3 aspirantes aos cursos de graduação oferecidos. Esses números distanciam-se da média nacional, que é de 2,1 indivíduos que buscam vaga no ensino superior. A relação nas instituições privadas é de 1,2 candidatos por vaga. Já as federais que mais diplomaram na graduação estão, em primeiro lugar, a UFPA e, em seguida, a UFF e a UFRJ.

 

UFF e UFRJ estão entre as mil melhores universidades do mundo

Ainda no que refere-se às Federais, pesquisa de 2018 do Center for World University Rankings (CWUR), que avaliou 18 mil universidades em todo o mundo, aponta que a UFF e a UFRJ estão entre as mil melhores IES do globo. A instituição sediada em Niterói ocupa a 889ª posição. Já a situada na cidade do Rio, o 298º lugar. No mesmo ranking, o pódio é ocupado por universidades norte-americanas: Harvard, Stanford e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). No âmbito nacional, em listagem entre as vinte melhores listadas pelos critérios do CWUR, a UFRJ ocupa a 2ª posição e a UFF a 17ª.

Sobre o corpo docente, o censo do IPEA também trouxe dados concernentes aos professores. As Federais têm 72,2% de seus docentes com doutorado (69.126), sendo que, nesse universo, a UFF tem 78,4% (2.835) dos seus professores com a máxima titulação acadêmica. A média de doutores no ensino superior brasileiro é de 41% (160.827) e a da rede privada é de 24,1% (51.223).

 

Aspectos considerados pela pesquisa do Center for World University Rankings (CWUR/2018) para avaliação das universidades:

1- Qualidade da Educação (15% da nota): número de ex-alunos que ganharam prêmios internacionais e medalhas (proporcional ao tamanho da universidade).

2- Empregabilidade de ex-alunos (15% da nota): número de ex-alunos que ocuparam cargos de CEO nas maiores empresas do mundo (semelhantemente, é proporcional ao tamanho da universidade).

3- Qualidade do corpo docente (15% da nota): número de professores que ganharam prêmios internacionais e medalhas (também é proporcional ao tamanho da universidade).

4- Número de pesquisas (15% da nota): mensuração feita através do total de trabalhos de pesquisa publicados.

5- Qualidade da pesquisa (15% da nota): quantidade de trabalhos de pesquisa que foram publicados em periódicos de primeira linha.

6- Influência (15% da nota): trabalhos de pesquisa que aparecem em periódicos altamente influentes.

7- Citações (10% da nota): artigos de pesquisa que são altamente citados como referências de outros artigos.

 

Veja a lista mundial: 

https://cwur.org/2018-19.php

 

Veja a lista brasileira:

https://cwur.org/2018-19/brazil.php

 

Abaixo, imagem do prédio da Reitoria da UFF e um pouco de sua história:

View this post on Instagram

Jogo de luzes no Prédio da Reitoria da Universidade Federal Fluminense: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói, RJ. Um dos poucos prédios em art déco da cidade, funcionou aí, até a proibição do jogo no Brasil pelo presidente Dutra (1946), o Hotel Cassino Icaraí, que chegou a rivalizar com o famoso Cassino da Urca, instalado na então capital Federal (Rio de Janeiro). Até a década de 1960 funcionou no edifício o hotel e seu restaurante. No mesmo decênio, o prédio tornou-se propriedade da UFF. Atualmente, além da Reitoria, no prédio funciona funciona o Centro de Artes UFF, importante centro cultural da cidade e adjacências. Por fim, nos constantes rankings internacionais, a UFF sempre consta da listagem como uma das melhores universidades do Brasil. – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Building of the Rectory of Universidade Federal Fluminense (UFF): Niterói city – Rio de Janeiro – Brasil One of the few buildings in art deco of the city, in that place, until the ban gambling in Brazil (1946), there was the Hotel Casino Icaraí. Until the 1960s worked on the building the hotel and the restaurant. In the same decade, the building became property of the UFF. Currently, besides the Dean, works in the building an Art Center, important cultural place of the city and its vicinity. Finally, in the constants international rankings, the UFF always appears in the list as one of the best universities in Brazil. #cidadelindademais #nictheroy #papagoiaba #universidadefederal #buildings_gf #universidadefederalfluminense #architecture_hunters #arquitetosrj #architecturalphotograph #citiesofinstagram #nightshotsofcities #históriadobrasil #ppgh #historiadorio #arquiteturaRJ #arquiteturacarioca #artdecó #riodejaneiro2016 #niteróirj #cidadesorriso #cidadeabençoada #niteroiprajesus #lagoinhaniterói #arthistorystudent #niteroihostel #rioolimpicgames #rioolympics2016 #historicalplacestovisit #buildinglover_gf #buildingproject

A post shared by Revista Tema Livre (@revistatemalivre) on

 

 

Voltar à seção notícias