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Uma semana de extensão

Niterói, 05 de setembro de 2016.

Conforme estabelecido na constituição de 1988 é papel da Universidade pública oferecer ensino, pesquisa e extensão. Além das atividades de sala de aula e de pesquisa, a Universidade Federal Fluminense (UFF) oferece, também, à comunidade acadêmica e à sociedade em geral projetos de extensão. Sendo assim, durante a semana de 29 de agosto a 02 de setembro de 2016, a coordenação do curso de Atuária da UFF, em parceira com os projetos de extensão “Ciências Atuariais: Ciclo de Eventos” (coordenadora: Maria de Lourdes dos Santos Antunes), “Conhecendo o curso de Atuária da UFF” (Carlos Campello) e “Saber em movimento” (Fábio Ferreira), organizou a semana de integração dos calouros.

Na segunda-feira, 28 de agosto, houve a recepção aos novos estudantes do curso de Atuária da UFF, o lançamento da nova logomarca e do vídeo do curso (desenvolvida em parceira com a equipe Desafio na Mídia, vinculada à PROEX-UFF) e o estabelecimento do prêmio Rio Nogueira, que contou com a presença da sra. Julieta Daiub, viúva do atuário que dá nome à premiação. A coordenação de Ciências Atuariais anunciou que os três alunos formandos com o maior coeficiente de rendimento nos dois períodos anteriores à entrega da premiação serão os contemplados. Como exemplo, no início do período letivo de 2017, os três maiores CRs dos formandos de 2016/1 e 2016/2 serão premiados.

 

Uma terça-feira de cinema e previdência

Na terça-feira, às 15h, teve início o primeiro cine-debate do “Saber em Movimento”, que contou com graduandos da Atuária, bem como de outros cursos da UFF. O filme exibido foi o documentário “SICKO: S.O.S. Saúde”, do diretor estadunidense Michael Moore. Como debatedores, o evento contou com os Profs. Drs. Carlos Campello, Edgard Coelho, Fábio Ferreira e Maria de Lourdes Antunes. A partir dos casos tratados pelo norte-americano, debateu-se, também, a realidade da saúde pública e dos planos de saúde do Brasil.

Mais tarde, às 19h, novo evento. “A previdência social e sua importância na vida do trabalhador brasileiro: benefícios previdenciários e as regras atuais” foi a palestra proferida pelo economista Marcus Vinícius Torres Vasconcelos (analista do Seguro Social e Chefe do Serviço de Benefícios da Gerência Executiva do INSS de Niterói). Dentre as várias questões abordadas, o palestrante tratou da história da previdência à explicação do fator previdenciário, passando pelo questionamento ao lugar comum em relação ao déficit da previdência, mostrando, por exemplo, que a rural é deficitária, ao passo que, em geral, a urbana, não apresenta déficit. Além disto, falou-se da importância da população aderir ao INSS, independente da facha etária, para ter-se direito aos benefícios que este oferece, alertou, ainda, ao público sobre a importância de verificar se a empresa em que se trabalha está a recolher o INSS e a possibilidade de brasileiros que atuaram no exterior se aposentarem no Brasil.

 

Quarta e quinta: PROEX e o terceiro Setor

A palestra do terceiro dia do evento foi “A importância da extensão no desenvolvimento do discente” proferida pelo Prof. Dr. André Augusto Pereira Brandão (UFF), que explicou sobre a função constitucional da universidade, perpassando pela história do ensino superior no Brasil para, em seguida, apresentar a Pró-Reitora de Extensão ao público presente.

“Controle e transparência na gestão de entidades do terceiro setor” foi a palestra proferida na quinta-feira pelo contador Luiz Francisco Peyon, conselheiro do CRC e autor do livro “Gestão Contábil para o Terceiro Setor”. A palestra abordou questões relativas ao terceiro setor como ambiente sociopolítico, áreas de atuação, formas de captação e geração de recursos financeiros e aspectos legais. O palestrante tratou também da importância do papel dos profissionais de contabilidade e atuária junto a esse segmento, com atuação em ações estratégicas, gestão e prestação de contas.

Sobre a relação entre o terceiro setor e o mercado de trabalho, Marcelo Machado (contador e discente do curso de Atuária da UFF) observa que “nos dias atuais, profissionais, gestores e tomadores de decisões são cada vez mais multidisciplinares. Sendo assim, torna-se imprescindível, também, a busca pelo conhecimento de áreas afins como Ciências Contábeis, Ciências Atuariais e Administração, que possuem características similares, porém com especificidades que, certamente, fornecerão a estes novos profissionais melhores condições para atuar em quaisquer dos setores da nossa economia”.

 

Sexta: microcrédito, microsseguro e ação social

A palestra da noite de encerramento, dentre os seus diversos aspectos, contou com o ineditismo de ser a primeira videoconferência realizada no curso de Ciências Atuariais, estabelecendo uma conexão Brasil x França: “O microcrédito como instrumento de ação social” foi a palestra proferida pela economista Yessica Abularach (mestre pela Université Toulousse II Jean Jaurès/Encarregada do projeto de desenvolvimento socioeconômico dos imigrantes da Association pour le Droit à l'Initiative Economique, ADIE).

De Toulousse para Niterói, Yessica Abularach apresentou aos alunos da UFF a ADIE, sua trajetória, o seu papel junto às populações menos favorecidas, seja na França, seja fora deste país, como, por exemplo, na Grécia, no Kosovo e na Tunísia. Além disto, fez um breve histórico sobre o microcrédito e o microsseguro, conceituou-os, abordou a diferença de aplicação destes nos países dos hemisférios sul e norte e analisou a necessidade das organizações entenderem o seu público-alvo para o sucesso de seus produtos, sempre dialogando os mencionados aspectos com o contexto da sociedade francesa.

Sobre a palestra, o aluno Felipe Marques, ingressante em 2016/2, observa que “o seguro foi, em muitos casos, uma ferramenta social utilizada para reestabelecer famílias que foram desestabilizadas financeiramente por perturbações alheias às suas vontades. Muitos são imigrantes que estão tentando recomeçar suas vidas na França. Então, a associação pega o dinheiro com o governo e repassa-o justamente às pessoas que não tem como obtê-lo”. Em seguida, o discente agrega que “nota-se que para dar certo foi necessário confiar e estar disposto a enfrentar os riscos dessa operação, pois oferecer crédito para pessoas em situação de vulnerabilidade social não dá garantias de pagamento. Superando expectativas, as pessoas que participaram do projeto envolveram-se de tal forma que a inadimplência foi baixa!”.

A palestra encerrou o evento que congregou a coordenação de Ciências Atuariais, o corpo discente e docente da UFF e os projetos de Extensão.

Uma outra Carlota: evento realizado na Biblioteca Nacional apresenta novo perfil de Carlota Joaquina, fruto de recentes pesquisas desenvolvidas no âmbito das universidades brasileiras.

Niterói, 19 de setembro de 2013. 

 


A Biblioteca Nacional teve como convidados, na última terça-feira (17) , para o ciclo de debates "Biblioteca Fazendo História", os historiadores Francisca Azevedo (UFRJ) e Fábio Ferreira (UFF). O evento ocorreu no auditório Machado de Assis e teve como tema "Carlota Joaquina e as conspirações na corte". O debate, mediado por Marcello Scarrone, durou quase duas horas e foi transmitido, ao vivo, através do Instituto Embratel. 

 

À esquerda, a Prof.ª Dr.ª Francisca Azevedo (UFRJ). À direita, o Prof. Dr. Fábio Ferreira (UFF). Ao centro, Marcello Scarrone, mediador do debate.

À esquerda, a Prof.ª Dr.ª Francisca Azevedo (UFRJ). À direita, o Prof. Dr. Fábio Ferreira (UFF). Ao centro, Marcello Scarrone, mediador do debate.


Na ocasião, a Prof.ª Dr.ª Francisca Azevedo mostrou ao público o porquê do tratamento caricaturarizado de Carlota Joaquina. A historiadora apontou que este perfil deve-se, basicamente, a dois fatores. O primeiro, a questões de gênero, pois os contemporâneos da princesa do Brasil e da Rainha de Portugal realizaram relatos depreciativos pelo fato da personagem não enquadrar-se no papel que esperava-se de uma mulher da época. Carlota intervinha em situações e arranjos políticos reservados aos homens. Era decidida e afrontava-os. "Um dos relatos é o de madame Junot, extremamente preconceituoso em relação às sociedades ibéricas e, assim, ela foi implacável com Dona Carlota. Ela queria que Carlota fosse tal qual uma aristocrata francesa" contou Francisca Azevedo aos participantes do debate e complementou "Oliveira Lima, um dos maiores escritores sobre o período joanino, absorveu as ideias de madame Junot para reconstituir a imagem de Carlota Joaquina." 


Outra razão mencionada por Francisca Azevedo foi a historiografia liberal e a republicana. Inicialmente, Carlota Joaquina tinha a simpatia dos liberais de Portugal, pois sempre desejou abandonar o Brasil e retornar à península ibérica. No entanto, uma vez de volta à Europa, frente ao controle que os liberais tinham de Portugal, a Rainha consorte indispôs-se com este grupo político. Rejeitou assinar a carta constitucional, bem como, posteriormente, apoiou as pretensões absolutistas de D. Miguel. Além de não emoldurar-se no papel social dado às mulheres da época, Carlota Joaquina mostrava-se favorável ao absolutismo. Quando intelectuais liberais debruçaram-se para escrever suas versões da História de Portugal e do Brasil trataram Carlota Joaquina depreciativamente. 

 

No evento, Francisca Azevedo analisou o cartaz do filme “Carlota Joaquina, Princesa do Brasil” (Brasil, 1995), de Carla Camurati. Segundo a historiadora, a imagem reflete o imaginário popular sobre a personagem: luxuria e arrogância.

No evento, Francisca Azevedo analisou o cartaz do filme “Carlota Joaquina, Princesa do Brasil” (Brasil, 1995), de Carla Camurati. Segundo a historiadora, a imagem reflete o imaginário popular sobre a personagem: luxuria e arrogância.

 

Em sua fala, o Prof. Dr. Fábio Ferreira apontou as pretensões de Carlota Joaquina de assumir a regência da Espanha, uma vez que seus familiares estavam aprisionados na França por Napoleão Bonaparte. Narrou que Carlota Joaquina articulou com importantes lideranças políticas da Península e das Américas, a mencionar o portenho Manuel Belgrano como um dos exemplos. Fabio Ferreira mostrou que frente aos benefícios que o Rio de Janeiro recebeu com a presença de D. João, cidades como a do México e Buenos Aires tentaram levar Carlota Joaquina para comandar o Império espanhol a partir dos seus respectivos territórios. O historiador mostrou o perfil de articuladora política da esposa de D. João, bem como dados empíricos que mostram que Carlota destoava das mulheres de então. 


O pesquisador ainda levou ao público que, por diversos momentos, Carlota Joaquina quase alcançou o poder político. Primeiramente, pelos diversos abortos de sua mãe, que não dava descendência varonil à casa de Bourbon havia a expectativa de Carlota Joaquina ser, futuramente, a rainha da Espanha. Porém, quando Carlota tinha praticamente 10 anos, nasceu o primeiro varão dos Bourbon, o futuro Fernando VII, malogrando a possibilidade da então infanta espanhola de vir a chegar ao trono. Prosseguindo, o historiador Fábio Ferreira contou que, por pouco, na conspiração do Alfeite (1806), Carlota Joaquina não tornou-se regente de Portugal, no lugar de D. João. Também, por um triz, na ocasião do aprisionamento de sua família de origem, Carlota Joaquina não foi regente da Espanha. Por fim, por bem pouco, o projeto carlotista não vingou no Prata. Em tom de brincadeira, Fábio verbalizou que "Me dá a impressão que Carlota era azarada! Inúmeras vezes ela flerta com o poder político, quase o alcança, mas, por diversas circunstâncias, ela nunca o alcança." 

 

"A Espanha revogou a lei sálica (que impedia que mulheres chegassem ao tronol) em função de Carlota Joaquina, para que existisse a possibilidade dela vir a torna-se, futuramente, rainha espanhola. Mas, com o nascimento de seu irmão Fernando (1784), anulava-se, ao menos neste momento, a possibilidade de Carlota Joaquina governar a Espanha." disse o historiador Fábio Ferreira.

 

Uma questão levantada pelo público presente foi relativa à possibilidade de Carlota Joaquina ter tido vários amantes. "Se a D. Carlota teve ou não teve, não posso dizer! Pesquisei em arquivos do Brasil, da Argentina e da Espanha e não encontrei documentos que comprovem. Se ela tinha, ela fez tudo muito bem feito, de maneira que não deixasse provas!" disse Francisca Azevedo. Por outro lado, o historiador Fábio Ferreira expôs que "Praticamente ninguém se lembra que D. João chegou a ter uma filha com uma de suas amantes". 


Em tom de um leve bate-papo e em função de recentes pesquisas científicas desenvolvidas no âmbito das universidades brasileiras, o evento trouxe ao público uma Carlota Joaquina diferente da representada por séculos, seja por boa parte da historiografia em língua portuguesa, seja por parte de produções que alcançaram a TV e o cinema brasileiros, que acabaram por enveredar pela abordagem do personagem histórico pelo viés caricatural e depreciativo. Os historiadores Fábio Ferreira e Francisca Azevedo foram categóricos ao afirmar que a Carlota Joaquina que emerge das pesquisas acadêmicas é muito mais interessante e complexa do que a caricatura que é conhecida pela maioria da população. 

 


Representações de Carlota Joaquina nas telas da TV e do cinema nos últimos 30 anos. 

 

A Marquesa de Santos (Rede Manchete, 1984)

 

Personagem forte para uma grande atriz: Bibi Ferreira interpreta Carlota Joaquina na minissérie baseada no livro de Paulo Setúbal e adaptada por Carlos Heitor Cony e Wilson Aguiar Filho.

Personagem forte para uma grande atriz: Bibi Ferreira interpreta Carlota Joaquina na minissérie baseada no livro de Paulo Setúbal e adaptada por Carlos Heitor Cony e Wilson Aguiar Filho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dona Beija (Rede Manchete, 1986) 

 

Carlota Joaquina (Xuxa Lopes): austera e sensual na trama baseada no romance do mineiro Agripa Vasconcelos e adaptada para a TV por Wilson Aguiar Filho com direção de Herval Rossano e David Grinberg.

Agripa Vasconcelos e adaptada para a TV por Wilson Aguiar Filho com direção de Herval Rossano e David Grinberg.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlota Joaquina, princesa do Brasil (Brasil, 1995)

 

Na sátira cinematográfica de Carla Camurati é a vez de Marieta Severo interpretar Carlota Joaquina.

Na sátira cinematográfica de Carla Camurati é a vez de Marieta Severo interpretar Carlota Joaquina.


 

 

 

O Quinto dos Infernos (Rede Globo, 2002) 

 

Carlota Joaquina volta às telas em mais uma comédia com tons caricaturais. Desta vez, Betty Lago é quem dá vida à princesa do Brasil. A minissérie foi escrita por escrita por Carlos Lombardi, Margareth Boury e Tiago Santiago, com direção geral de Wolf Maya.

A minissérie foi escrita por escrita por Carlos Lombardi, Margareth Boury e Tiago Santiago, com direção geral de Wolf Maya.

 

Para saber mais sobre Carlota Joaquina no acervo da Revista Tema Livre: 

Entrevista com a Prof.ª Dr.ª Francisca Azevedo 

– Artigo do historiador Fábio Ferreira sobre Carlota Joaquina e o Prata:
"A Presença Luso-brasileira na Região do Rio da Prata: 1808-1822" 

Lançamento do livro "Carlota Joaquina na corte do Brasil" 

Exposição sobre os 200 anos da chegada da corte ao Brasil: "Um Novo Mundo, Um Novo Império: A Corte Portuguesa no Brasil" 

– Veja fotos do Palácio de Queluz, onde Carlota Joaquina passou parte de sua vida em Portugal. 

Paço Imperial: matéria sobre o centro político do Império português no período joanino 

 

 

 

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Evento: VII Encontro Internacional da Associação Nacional de Pesquisadores de História Latino-americana e Caribenha (ANPHLAC)

 

Durante os dias 10 e 13 de outubro de 2006 aconteceu na cidade de Campinas, no campus da PUC, o VII Encontro Internacional da Associação Nacional de Pesquisadores de História Latino-americana e Caribenha, ANPHLAC, sendo este o maior encontro de pesquisadores da área de história da América já realizado até então.

Sobre a instituição, a presidente da ANPHLAC no período de 2004 a 2006, a Profª. Drª. Lilia Inés Zannotti de Medrano, da PUC-Campinas, expõe que a Associação foi criada por um grupo de pesquisadores cujo interesse comum era a história latino-americana e caribenha. A historiadora ainda conta que "Reunidos em Mariana, em janeiro de 1992, estabeleceram naquela oportunidade, os objetivos da Associação: incentivar a formação de pesquisadores em história latino-americana e caribenha, por meio da implementação de programas de pós-graduação, estimular a pesquisa na área e promover, no âmbito universitário, uma discussão sobre o ensino da história da América e do Caribe nas escolas de ensino fundamental e médio. Além disso, foi estabelecido organizar encontros bianuais, que seriam realizados em diversas universidades do país, para divulgar os resultados das pesquisas e da avaliação sobre o ensino, assim como aproximar os pesquisadores para o debate e discussão dos resultados de suas pesquisas. Outra preocupação dos pesquisadores da ANPHLAC foi a organização e a divulgação de um acervo bibliográfico e de fontes para a história latino-americana e caribenha disponíveis no Brasil."

Além disto, Medrano observa que "Desde aquele primeiro Encontro em Mariana, a ANPHLAC organizou outros sete encontros nacionais, a saber: Rio de Janeiro (1994), Brasília (1996), Belo Horizonte (1998), São Paulo (2000), Bahia (2002), Maringá (2004) e Campinas (2006), sendo este foi o primeiro de caráter internacional. Os resultados desses encontros mostraram o crescimento, em número e qualidade, das pesquisas realizadas pelos seus associados e participantes de diversas universidades do país e do exterior o que, por outro lado, mostrou também o crescente interesse pelos estudos latino-americanos no Brasil e no mundo. No VII Encontro Internacional foram debatidas e divulgadas as produções acadêmicas mais recentes, realizadas no país e no exterior, apontando as tendências para novos objetos de estudo e novas problemáticas sobre as sociedades latino-americanas e caribenhas."

O evento realizado em Campinas teve mais de 60 mesas redondas, permitindo a abrangência dos temas propostos pelos pesquisadores participantes do encontro, que englobaram trabalhos com corte temporal desde a época da América pré-colombiana até o período dos governos militares do século XX, passando por trabalhos relativos ao período das independências latino-americanas. Além disto, o Encontro trouxe pesquisadores de outros países da América Latina, que corresponderam a mais de 10% do número de inscritos no evento, contribuindo, deste modo, para a sua internacionalização e ampliando o intercambio acadêmico com pesquisadores estrangeiros.

A cerimônia de abertura do evento teve a presença da diretoria da PUC-Campinas e da ANPHLAC. Em seguida, houve a conferência do Prof. Dr. Héctor Hernán Bruit, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), intitulada "A construção de uma cultura 'criolla' na América". Já a conferência de encerramento, no dia 13, foi proferida pela Prof. Dr. Patricia Funes, da Universidad de Buenos Aires (UBA), que tinha como título "Censura, Cultura y Represión en Argentina a través de los Servicios del Inteligencia del Estado".

Após quatro dias de duração do Encontro, que realizou uma profunda discussão da história e de questões relativas às Américas, a presidente da ANPHLAC, perguntada sobre a relevância da Associação e dos seus encontros para o estudo das Américas e do Caribe no Brasil afirma que "A importância dos encontros da ANPHLAC reside em ter conseguido criar um espaço para debater e divulgar os resultados das pesquisas realizadas no Brasil, para avaliar os percursos da historiografia latino-americana e das linhas de pesquisa priorizadas nos programas de pós-graduação. Também, para acolher e debater as contribuições dos pesquisadores de outras universidades do mundo que trabalham sobre a história deste continente. Neste sentido, os objetivos da ANPHLAC vêm sendo plenamente atingidos." A historiadora ainda complementa que "Outra preocupação dos pesquisadores da ANPHLAC está relacionada ao ensino de história da América nas escolas de ensino fundamental e médio. Neste sentido, uma das tarefas é aproximar universidade e escola, buscar e proporcionar os meios para levar o conhecimento histórico sobre o continente, divulgando e debatendo problemas latino-americanos do passado e do presente, procurando marcos de referências para compreender seus conflitos e tensões, suas frustrações e impotências frente aos desafios que compartilham. Finalizando, acredito que a ANPHLAC, que tive a honra de presidir, no período 2004-2006 junto aos meus colegas Profª. Drª. Francisca L. Nogueira de Azevedo, da UFRJ, como vice-presidente, Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto, da UNICAMP, como secretário e a Profª. Drª. Libertad Borges Bittencourt, da UFG, como tesoureira, vem mostrando o importante avanço da pesquisa sobre a América Latina e Caribe no país contribuindo, como já disse, para o debate historiográfico e promovendo, também, o intercâmbio acadêmico e institucional.".

O Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto, da UNICAMP, indagado sobre os maiores desafios em realizar um evento do porte da ANPHLAC, respondeu que "A maior dificuldade é mesmo a garantia de recursos para a realização. As agências de pesquisa que responderam favoravelmente ao nosso pedido (CAPES e FAPESP) deram respostas às vésperas do Encontro. Isso inviabilizou que pudéssemos assumir previamente alguns compromissos. Também há, o que independe da ANPHLAC, as respostas demoradas ou negadas de diversas instituições que não financiam seus próprios membros, ou seja, algumas pessoas se inscreveram, tiveram seus trabalhos aprovados, mas não obtiveram auxílio para se deslocar de seus estados ou países até Campinas. Nunca devemos nos esquecer as dimensões territoriais do país e os custos de deslocamento e hospedagem. Devo louvar, em contrapartida, que a imensa maioria dos pesquisadores que vem ao Encontro o fazem por conta própria, demonstrando seu apreço por esse Encontro, pela qualidade que ele representa e pela oportunidade única para os especialistas em História das Américas e Caribe no Brasil."

Assim, a ANPHLAC promoveu em Campinas o maior encontro realizado no Brasil sobre a história das Américas e do Caribe, com a participação de historiadores de diversas partes do continente. Além disto, na cidade paulista decidiu-se que o próximo encontro da ANPHLAC será realizado em julho de 2008, na cidade de Vitória, no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

 

 

 

 

 

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Prof.ª Dr.ª Rosalina Ríos Zúñiga (Universidad Nacional Autónoma de México, UNAM)

Durante os dias 2 e 3 de agosto de 2004 realizou-se, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, com a coordenação dos historiadores Francisca Azevedo e Marcelo da Rocha Wanderley, o Ciclo de Conferências “Elites e Poder na História do México”.

No evento, a Dr.ª Rosalina Ríos Zúñiga, pesquisadora do Centro de Estudios sobre la Universidad (CESU) da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) e docente do Colegio de Estudios Latinoamericanos daquela Universidade, apresentou a conferência intitulada “Elites provinciais no México independente: Zacatecas (1821-1854)”.

A seguir, a entrevista que a Drª Rosalina Rios Zúñiga concedeu a Revista Tema Livre durante o evento.

Revista Tema Livre – Primeiramente, qual o tema da conferência que a Sra. irá apresentar no Ciclo “Elites e Poder na História do México”?

Rosalina Ríos Zúñiga – El tema de la conferencia es la recomposición de una elite provincial en el México independiente, Zacatecas 1821-1854 y, bueno, lo que trato de hacer es sobretodo seguir por una parte ese proceso de recomposición de la elite colonial a la elite independiente en este estado de la República Mexicana. Y, también, tratar de mostrar, pues, que esa elite que aparentemente es política únicamente no lo es tanto sino que tenia fuertes intereses económicos que eran los que la inducían a tomar posiciones políticas. Eso es sobre lo que trata la conferencia.

RTL – Quais são as diferenças entre as elites do período colonial e do período independente?

Zúñiga – Bueno, si lo que estoy viendo es que hay cambios importantes en tanto que por ejemplo la elite colonial mucha de ella tenía origen vasco, españoles en general y, obviamente, había criollos pero, digamos, que por lo menos en este caso, los criollos están muchas veces subordinados a la elite principal que es española. Entonces, lo que va permitir la independencia y los posteriores movimientos que se van a dar en el período que yo estudio, es que esa elite que, obviamente, ya no va ser criolla en el período independiente, por lo menos no é en el nombre, se va ahí acomodando en esos sitios que van a dejar los españoles que salen de México o que por alguna causa son despojados de sus propiedades, posesiones, etc. Y, entonces, esa nueva elite que antes era menor va siendo la elite principal y, ese es por un lado y, por otro, también vemos la llegada de gente que no es del lugar, que es de otras regiones de México, que también va a posesionarse de esos sitios de elite. Y, luego, otro punto muy importante que tiene mucha relación, pues con estas diferencias entre lo que la elite colonial y la que va ser la elite en el período independiente es que la elite colonial tenía muchos integrantes de la clerecía. Va a seguir la clerecía formando parte de la elite. Sin embargo, se va haber menos. No se en cuestiones de formación en el período independiente, lo que vamos a tener es sobretodo el predominio de los abogados, y se vamos encontrar letrados dentro de la elite van a ser sobretodo abogados. Yo creo que esas son algunas de las diferencias que podemos destacar más ampliamente entre una elite y otra elite.

RTL – Para o pesquisador de história no México, quais são as maiores dificuldades ou, mais especificamente, no seu trabalho, quais foram as maiores dificuldades?

Zúñiga – Bueno, la mayor dificultad que yo encuentro es precisamente la cuestión de las fuentes. Primero, porque en el siglo XIX desafortunadamente no tenemos la cuantidad de fuentes con la que se cuenta para la época colonial, entonces, muy pocas fuentes son la que tenemos. Además, están como muy dispersas entonces la labor del investigador tiene que ser, pues, doble, buscar en todos los lugares posibles: hemerotecas, bibliotecas, archivos, buscar las fuentes y, a parte, tratar de sacarles el mayor jugo posible para que de esa manera podamos reconstruir la historia del México independiente. Eso es una. La otra, en mi caso particular, también es que yo no soy de provincia, ahora si que no estoy en mi tierra, estoy tratando de hacer historia de una región lejana a la mía. Entonces, este también es una dificultad pues geográfica y económica, porque si uno quiere hacer historia de otro lugar, pues tiene que contar con recursos para poder hacer estancias investigación y poder este trabajar, pues los materiales más este digamos propios que son los que se generan en la propia región que estamos estudiando el propio estado en este caso, Zacatecas.

RTL – A Sra. pode falar um pouco mais sobre Zacatecas?

Zúñiga – Ah sí, ¡como no! Buenos, Zacatecas es uno de los estados que formó la república mexicana en el período independiente. Zacateca es una zona minera y esté en el centro norte de México, entonces, durante la colonia fue sumamente importante por dos motivos. Por una parte, por la extracción de plata, tan importante para la corona española y, también, porque su situación geográfica le permitió ser punto de arranque para la colonización del norte de la Nueva España y para todos los territorios del norte. Zacatecas durante la época colonial pues guardó las mismas estructuras sociales, económicas y políticas del resto de la Nueva España. Sin embargo, si tuvo una característica especial, quizás por ser zona de paso y zona minera, tuvo siempre un fuerte carácter mestizado a diferencia de otras regiones de México, en los que la población era más indígena que Zacateca. Zacateca no sucedió eso. Habían mucha población este pues criolla, había también combinación de mulatos, de indios, en fin, una población muy mestizada. Y ya para la época independiente, Zacatecas primero se independizó de lo que era la intendencia de Guadalajara y, poco a poco, comenzó a constituirse como un Estado y este fue de los estados con más fuerte tradición federalista de los que constituyeran México. Y si gracias a un auge de la producción minera y una década después de la independencia parecía que el estado iba ser sumamente beneficiado por esto y, obviamente, las elites del estado y que esto le iba permitir tener un lugar muy importante dentro de las decisiones políticas en el plano nacional. Sin embargo, precisamente la defensa de su federalismo, lo llevo a ser atacado por el ejercito federal, por el gobierno federal y esto terminó por lo menos este en el corto plazo con esa fuerte presencia política que tenía hasta que tuvo hasta 1835. Entonces, después del Estado como que no logra recuperarse en mis investigaciones sobre las elites del estado, yo he visto no sé este discursos, oraciones cívicas, incluso todas estas honras fúnebres que se le hacen al que va ser considerado héroe local. Denotan un fuerte pesimismo de la elite. Denotan para ellos, según dicen, la falta de dirección de liderazgo, y creo que tiene que ver pues con esta situación en la que cae después que son derrotados por el gobierno federal. Entonces el estado, incluso ahora, yo puedo pensar que no es tan importante en el plano nacional, y que esa falta de importancia tiene que ver con todo este proceso histórico que tuvo en el siglo XIX, de pasar de ser un estado fuerte, importante, a pasar a ser un estado con menos fuerza política y, quizás, la fuerza económica también fue cayendo. Entonces, son dos aspectos que incidieron en el desarrollo del estado y en su historia presente. Ese es Zacatecas a grande rasgos.

RTL – E, para finalizar, em sua opinião, como está o intercâmbio entre os historiadores brasileiros e mexicanos?

Zúñiga – Desafortunadamente, el intercambio académico entre historiadores mexicanos y brasileños es mínimo, yo no he venido platicando con mis colegas que me acompañan en este viaje y es prácticamente nulo. Yo estuve dando clases en México, en lo que se llama Colegio de Estudios Latinoamericanos hasta el momento yo no me he encontrado ningún mexicano que estudie Brasil, y solamente uno, uno historiador brasileño que estudia México y que estaba en México el profesor Marcelo da Rocha Wanderley. Pero, fuera dai, por lo menos mis contactos más cercanos no… Sé que en el Colegio de México, que es tan importante en la investigación histórica, hay también un brasilianista mexicano. No es prácticamente nulo el intercambio y creo que este tras la experiencia que estoy teniendo en esta visita creo que sea bien importante y necesario establecer esos intercambios, tanto de profesores, como de estudiantes, pues para estar más interesados en lo que es América Latina y, América Latina incluye Brasil. Creo que as veces se ha llegado a olvidar eso y que, pues, eso nos lleva a no comprender toda la dimensión que tiene América Latina, cada una de sus partes y, bueno, que no por el hecho de ser este o manejar otra lengua los brasileños se pueden quedar a parte. Entonces, creo que falta mucho intercambio y que debemos, pues ¡no sé!, hacer algo para subsanar este hasta ahora inexistente intercambio cultural entre México y Brasil.

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XXII Simpósio Nacional de História

O XXII Simpósio da ANPUH, realizado em João Pessoa, no campus da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), no período de 27 de julho a 01 de agosto, contou com cerca de 5.000 participantes, entre eles pesquisadores brasileiros e estrangeiros, sendo este o maior evento da área de história no Brasil.

Sessão de abertura do XXII Simpósio Nacional de História.

Sessão de abertura do XXII Simpósio Nacional de História.

O evento, que contou com diversas conferências, simpósios temáticos, mini-cursos, e outras atividades, teve a sua abertura realizada no Espaço Cultural José Lins do Rego, no domingo à noite, a reunir, já aí, diversos pesquisadores, além de ter-se realizado a conferência de abertura do Simpósio com o prof. Dr. Edgar Salvadori De Decca, da UNICAMP e presidente da ANPUH (2001-2003), que discorreu sobre o tema do encontro: “História, acontecimento e narrativa.”

XXII Simpósio da ANPUH,

O Prof. Dr. Edgard Salvadori de Deca durante a abertura do evento.

Carla Ferretti Santiago, historiadora e professora da PUC-MG, em relação à importância do evento para os historiadores brasileiros afirma: “participo já há vários anos dos Simpósios da ANPUH, acho que eles são espaços de interlocução, de conhecimento das várias instituições do Brasil inteiro. São eventos grandes, por isso trazem uma série de problemas, mas vejo como espaço necessário para que os historiadores a nível nacional troquem suas experiências, então, sempre procuro estar presente para ver o que o meu colega do Rio Grande do Sul, de Goiás, de onde for, está fazendo.”

Pronunciamento do reitor da UFPB, prof. Jader Nunes de Oliveira, na solenidade de abertura.

Pronunciamento do reitor da UFPB, Prof. Dr. Jader Nunes de Oliveira, na solenidade de abertura.

Soma-se, ainda, que durante o Simpósio foi empossada a nova diretoria nacional da ANPUH, com a seguinte composição:

 

Presidente: Luis Carlos Soares – UFF

Vice-Presidente: José Miguel Arias Neto – UEL

Secretário Geral: João Pinto Furtado – UFMG

1º Secretário: Tereza Malatian – UNESP/Franca

2º Secretário: Margarida Maria Dias de Oliveira – UFPB/UNIPÊ

1º Tesoureiro: John Monteiro – UNICAMP

2º Tesoureiro: Antonio Carlos Amador Gil – UFES

 

Assim, o XXII Simpósio da ANPUH, durante uma semana, proporcionou a troca de experiências entre grandes nomes da história, não só do Brasil, mas, também, do exterior. O próximo evento nacional, em 2005, realizar-se-á em Maringá, no Paraná, sendo 2004 o ano para os eventos regionais, que, no caso do Rio de Janeiro, terá a UFRJ como ponto de encontro.

 

Entrevistas realizadas durante o XXII Simpósio Nacional de História:

António Manuel Hespanha

Carla Ferretti Santiago

James N. Green

Margarida Maria Dias

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Evento Internacional (Montevidéu): 1º Congresso Latino-Americano de História Econômica e 4as Jornadas Uruguaias de História Econômica/1er Congreso Latinoamericano de Historia Económica e 4as Jornadas Uruguayas de Historia Económica

 

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Prédio da Faculdade de Direito da Universidad de la Republica, onde ocorreu o CLADHE I.

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O 1º Congresso Latino-Americano de História Econômica (CLADHE I), realizado conjuntamente com as 4as Jornadas Uruguaias de História Econômica, ocorreu, durante os dias 5 a 7 de dezembro de 2007, na cidade de Montevidéu. O CLADHE I foi organizado pelas Associações de História Econômica da Argentina, Brasil, Colômbia, México e Uruguai, tendo contado com o respaldo da Associação Internacional de História Econômica. As Jornadas Uruguaias foram organizadas pela Asociación Uruguaya de Historia Económica (AUDHE).

 

Parte frontal do prédio que abrigou o CLADHE I, na 18 de julho, no centro de Montevidéu.

Parte frontal do prédio que abrigou o CLADHE I, na 18 de julho, no centro de Montevidéu.

 

Observa-se que as Associações envolvidas na realização do CLADHE I possuem encontros regulares de História Econômica em seus respectivos países, sendo esta a base para o estabelecimento do evento que ocorreu na capital do Uruguai. Além disto, em virtude do CLADHE I, Montevidéu recebeu uma série de pesquisadores de diversos países da América Latina e de outras partes do globo, como Europa e Estados Unidos.

 

Faixa do evento com os respectivos logos das associações da Argentina, Brasil, Colômbia, México e Uruguai.

Faixa do evento com os respectivos logos das associações da Argentina, Brasil, Colômbia, México e Uruguai.


O evento internacional ocorreu nas instalações da Universidad de la República (UDELAR), mais especificamente na Faculdade de Direito. A abertura do CLADHE I foi na manhã do dia 5 de dezembro, sendo que a sua primeira mesa intitulava-se "Uruguay, América Latina y La Economía Internacional" e foi coordenada pelo argentino Roberto Cortés Conde, tendo como palestrante o ministro da economia e finanças do Uruguai, Danilo Astori.

 

Mesa coordenada por Roberto Cortés Conde e o palestrante Danilo Astori, ministro uruguaio.

Mesa coordenada por Roberto Cortés Conde e o palestrante Danilo Astori, ministro uruguaio.

 

O CLADHE I ainda contou com mais quatro mesas, que ocorreram durante o evento, bem como outros trinta e cinco simpósios, sendo que, tanto as mesas, quanto os simpósios, foram compostos por acadêmicos de diversas procedências, como, por exemplo, Brasil, Costa Rica, Chile, Peru, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Espanha.

 

Pesquisadores assistindo à abertura do evento.

Pesquisadores assistindo à abertura do evento.

 

Pesquisadores assistindo à abertura do evento.

Pesquisadores assistindo à abertura do evento.

 

Após três dias de debates envolvendo questões concernentes à História Econômica, o evento teve seu término no dia 7 de dezembro, uma sexta-feira. À noite, houve a cerimônia de encerramento do CLADHE I, com coquetel de despedida no Cabildo de Montevidéu, prédio situado na parte antiga da cidade.

 

Noite de encerramento: No Cabildo de Montevidéu, coquetel para os congressistas.

Noite de encerramento: No Cabildo de Montevidéu, coquetel para os congressistas.

 

Assim sendo, Montevidéu recebeu pesquisadores de diversas partes do mundo, que durante o CLADHE I debateram importantes questões concernentes à História Econômica e à América Latina, promovendo importante integração intelectual entre os vários países do continente e, ainda, entre pesquisadores latino-americanos e de outras partes do globo. O CLADHE II ocorrerá em 2010, na cidade do México.

 

Fachada do Cabildo de Montevidéu.

Fachada do Cabildo de Montevidéu.

 

 

 

 

 

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