Universidades públicas lideram ranking brasileiro de patentes

A UFMG é a líder brasileira no registro de patentes.
O ranking brasileiro de patentes é liderado por universidades públicas. Entre 2014 e 2019, dos 25 maiores depositantes de produtos ou serviços, 19 são instituições de educação superior públicas. Os dados são do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável por esses registros.

Entre os destaques estão as Universidades Federais da Paraíba, de Minas Gerais, de Campina Grande e a Universidade de São Paulo.

A patente garante exclusividade a algum produto ou serviço por um determinado tempo a uma empresa, instituição de ensino ou pessoa física. Os critérios para ter esse direito são a inovação e que a invenção possa ser industrializada.

Felipe Augusto Oliveira, coordenador geral de disseminação para inovação do INPI, destaca que além de proteger as pesquisas e produtos, é importante enxergar esses pesquisadores como empreendedores tecnológicos.

“As universidades ao longo do tempo, principalmente após a promulgação da Lei de Inovação, em 2004, vêm adquirindo conhecimento e enxergando a importância estratégica de não apenas publicar seus artigos, mas também proteger essas invenções através de direitos de propriedade intelectual”, afirmou.

Segundo Felipe Augusto Oliveira, as empresas brasileiras também precisam investir nesses depósitos de patentes.

“Então esse é o grande desafio brasileiro, que não apenas as universidades apareçam bem nesse ranking, mas também a gente comece a ter uma participação mais efetiva das empresas brasileiras, principalmente as nacionais, com relação a enxergar o valor do uso da propriedade intelectual para a alavancagem de negócio, de melhoria na competitividade não só no mercado brasileiro, mas em mercados internacionais”, concluiu.

Diferente do Brasil, em países como Estados Unidos, China, Coreia do Sul, e Dinamarca, os líderes do ranking de patentes são as empresas privadas.

 

Por Larissa Lousrhania (Estagiária da Rádio Nacional) com supervisão de Sheily Noleto.

Fonte: Empresa Brasil de Comunicação (EBC) 

 

 

Assista ao bate-papo ente os Profs. Drs. Fábio Ferreira (UFF) e Pedro Demo (Emérito da UnB) sobre a pesquisa no Brasil e suas implicações na sociedade brasileira contemporânea. 

 

 

 

 

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UFRJ é a melhor federal do Brasil segundo o Ranking Universitário Folha 2019

Niterói 08 de outubro de 2019

Na última segunda-feira, 07 de outubro, foi divulgado o Ranking Universitário Folha 2019 (RUF), que trouxe a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como a melhor federal do país, com 97 pontos. Em seguida, vieram a UFMG, a UFRGS e a UFSC, respectivamente com 96,72, 95,68 e 92,58 pontos.
No âmbito das federais do Estado do Rio, após a UFRJ, vieram a UFF (86,66), a UFRRJ (72,83) e a Unirio (59,68). Em São Paulo, a UFScar (89,15) e a Unifesp (86,73) constaram entre as federais mais bem pontuadas, lembrando que o estado guarda a especificidade das suas estaduais terem pontuado mais que as instituições vinculadas à União: a USP (98,02) ficou à frente do ranking, seguida pela Unicamp (97,09) e pela Unesp (92,67). Rio e Paraná também trouxeram estaduais com pontuações de destaque: UERJ (87,81), UEL (82,12) e UEM (81,48).
Na região Nordeste, a UFPE foi a líder entre as federais, com 89,77, sendo que, logo em seguida, veio a UFC, com 89,47, e a UFBA, com 86,95. No Centro-Oeste, a UnB (91,21) liderou e, no Norte, a UFPA (78,11).
Entre as instituições privadas, a PUC gaúcha liderou com 84,31, não muito distante da carioca, que marcou 83,68 pontos. Também em terceiro lugar entre as particulares mais uma PUC, a do Paraná, com 76,88.
Ainda sobre as privadas, segundo matéria de 2018 da Revista Exame, fundos de investimentos criados pelo atual ministro Paulo Guedes e que fazem aportes em empresas da área de educação tiveram instituições que apareceram na lista. Uma das organizações apontadas pela Exame que recebem capital de fundo criado por Guedes é a Ser Educação, que, por sua vez, controla instituições como a paulista UNG, que marcou 35,67 pontos e a paraense UNAMA, com 31,39 (cerca de três vezes menos que a UnB, a UFSCAR e a UFF). As pernambucanas UNINASSAU e a Faculdade Joaquim Nabuco, a carioca UNIVERITAS e as Faculdades Integradas do Tapajós, do Pará, também vinculadas a Ser Educação, não apareceram no ranking da Folha.

 

Sobre o ranking
Criado em 2012, O RUF publicado em 2019 avaliou 197 universidades brasileiras, a valer-se de dados nacionais e internacionais, além de pesquisas de opinião do Datafolha, considerando cinco critérios: pesquisa (42% do total), ensino (32%), mercado (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%). A partir da junção desses dados, há a classificação das instituições. 

 

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UFF é a Federal brasileira com maior número de alunos

Niterói, 07 de janeiro de 2019.

Da Redação.

 

Foi divulgado, no final de 2018, o censo universitário brasileiro referente ao ano anterior, ou seja, 2017. A pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) coletou dados de 2.448 Instituições de Ensino Superior (IES), sendo que 296 (12,1%) pertencem à rede pública, a incluir, nesses números, universidades federais, estaduais e municipais, bem como os CEFETs e os Institutos Federais. O censo permite a realização de uma multiplicidade de análises referentes ao ensino superior nacional, como a quantidade de professores doutores em cada Instituição de Ensino Superior, o percentual dos cursos de Educação a Distância (EaD) em território nacional e o número de graduandos de cada universidade, item que, entre as federais, a Universidade Federal Fluminense (UFF) é líder no ranking.

A UFF tem, segundo o censo, 47.254 alunos, em um universo de 1.120.804 estudantes de graduação nas 63 federais brasileiras, tendo uma fatia de 4,2% dos alunos. Em seguida, vem a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 4,0%, e, logo depois, a Universidade Federal do Pará (UFPA), com 3,5%. Em relação ao preenchimento das vagas oferecidas, a UFF tem a marca de 93%, acompanhando a média da rede pública federal, cujo índice é de 91%. Contrastando os números, o preenchimento das vagas da rede privada é de 32% e a nacional é de 36%. Quando o quesito é a relação candidatos por vaga, a UFF tem 15,9, proporção próxima das demais federais, que, juntas, tem 15,3 aspirantes aos cursos de graduação oferecidos. Esses números distanciam-se da média nacional, que é de 2,1 indivíduos que buscam vaga no ensino superior. A relação nas instituições privadas é de 1,2 candidatos por vaga. Já as federais que mais diplomaram na graduação estão, em primeiro lugar, a UFPA e, em seguida, a UFF e a UFRJ.

 

UFF e UFRJ estão entre as mil melhores universidades do mundo

Ainda no que refere-se às Federais, pesquisa de 2018 do Center for World University Rankings (CWUR), que avaliou 18 mil universidades em todo o mundo, aponta que a UFF e a UFRJ estão entre as mil melhores IES do globo. A instituição sediada em Niterói ocupa a 889ª posição. Já a situada na cidade do Rio, o 298º lugar. No mesmo ranking, o pódio é ocupado por universidades norte-americanas: Harvard, Stanford e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). No âmbito nacional, em listagem entre as vinte melhores listadas pelos critérios do CWUR, a UFRJ ocupa a 2ª posição e a UFF a 17ª.

Sobre o corpo docente, o censo do IPEA também trouxe dados concernentes aos professores. As Federais têm 72,2% de seus docentes com doutorado (69.126), sendo que, nesse universo, a UFF tem 78,4% (2.835) dos seus professores com a máxima titulação acadêmica. A média de doutores no ensino superior brasileiro é de 41% (160.827) e a da rede privada é de 24,1% (51.223).

 

Aspectos considerados pela pesquisa do Center for World University Rankings (CWUR/2018) para avaliação das universidades:

1- Qualidade da Educação (15% da nota): número de ex-alunos que ganharam prêmios internacionais e medalhas (proporcional ao tamanho da universidade).

2- Empregabilidade de ex-alunos (15% da nota): número de ex-alunos que ocuparam cargos de CEO nas maiores empresas do mundo (semelhantemente, é proporcional ao tamanho da universidade).

3- Qualidade do corpo docente (15% da nota): número de professores que ganharam prêmios internacionais e medalhas (também é proporcional ao tamanho da universidade).

4- Número de pesquisas (15% da nota): mensuração feita através do total de trabalhos de pesquisa publicados.

5- Qualidade da pesquisa (15% da nota): quantidade de trabalhos de pesquisa que foram publicados em periódicos de primeira linha.

6- Influência (15% da nota): trabalhos de pesquisa que aparecem em periódicos altamente influentes.

7- Citações (10% da nota): artigos de pesquisa que são altamente citados como referências de outros artigos.

 

Veja a lista mundial: 

https://cwur.org/2018-19.php

 

Veja a lista brasileira:

https://cwur.org/2018-19/brazil.php

 

Abaixo, imagem do prédio da Reitoria da UFF e um pouco de sua história:

https://www.instagram.com/p/BH0jvbmAlPC/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=y0jxf4ooz40z

 

 

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